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Polentinha

Perdido nos camarim,
tinha tal vez um grisalho ou três,
que escondia com um óculos retrô.
Morava pobre mas pronunciava francês,
adorava o pop e o espetáculo.
Tinha um ego muito nítido,
o amor próprio muito fraco.
Um dia apaixonava
e no outro já andava...
Que era livre que era pam,
que a moda é de a três,
que all star tem que ter
pra conquistar homem e mulher.
Mas na real é só um cachorro
come polenta com arroz
e tudo de uma vez.
 
Gabriela Quenard Nemitz

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