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CONTEMPLAÇÃO

Vejo-me naufragado nas vagas das ideias,
Mas, boiando, chego a uma enseada nua
E, desnudo, contemplo o brilho duma lua
Donde me preparo para suaves peripécias.
 
No mar bravio o pensamento vai às rochas
E sou jogado pelos ventos pra lá e pra cá...
Sinto-me leve e sou brumas para alcançar
As pradarias que se alevantam nas tochas.
 
Diante da vegetação, estou de pé na areia
E, vislumbrando o tudo que a min cerceia,
Descrevo na mente um poema obra-prima.
 
Produzo palavras para uma natureza limpa
De todas as poluições que, sem uma tinta.
É o maior espetáculo do mundo sem rima!
 
 
DE  IVAN DE OLIVEIRA MELO

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