À Lembrança
04-16
Acordei com gosto de samba No teu caos, tua desordem, na tua… Chafurdado. Não te acanhes, não m… É meu passo em teu espaço em nossa… Se das tuas desventuras eu me banh…
Àqueles que moram no meu coração Farei nesta noite um quentinho que… Pois tragam temperos e vinhos dema… O cravo, a canela, o gengibre, o l… Que noites como esta são uma e não…
Não há plenitude, Não há colorido, Não há alarido, Não há transbordar Sem ti.
O refresco jaz gasto e sem gás, Misto à cana, o que é drinque do o… Esse vício, para mim, é feraz, Sei de tanto, mas isto me é pouco. Em família, na terra natal
Raia o dia, estou farto. A noite perdura ainda em minha pel… As impurezas tragadas no percalço, E o sono, evidente, faz greve. Es… Andei brincando de pirralho.
No meu riso, meu riso tão só teu, Não há quem, não há alguém que neg… O langor e o queixar de uma saudad… De uma marca de amor votada a escu… Sob o manto dos meus olhos sempre…
É ela, é ela! É ela, é ela! Quando ela passa, a veste clara es… Cegando as ruas, ela se espraia Que ela fulgura, e funda é a marca Da sua figura, larga e preclara
Não tenho por ti senão ternura. Não desejo senão te acolher; Maravilhar os meus olhos e aprazer… Na pueril e irreal candura tua. Não faço questão de ter tua carne,
(Me conta mais deste poema, Me canta mais esta presença, Me queima mais a prisca ausência, Me ateia mais esta inocência. Não me relembra tua demora,
No silêncio, em soliébrie Ele é pequenino rato Errando familiares arestas, Acanhado, encalistrado, Mofino e esquivo.
Tu és. Assim, em minha vida, tu, laconicamente,
Quiçá, num universo paralelo, Num mundo onde o amor é ilimitado, Será que em mundo tão iluminado Há amor como o que forja os nossos… Amor que cuida, zela e alimenta,
O primeiro dia da nova estação vem sempre carregado de nostalgia. Ele traz o calafrio, a textura, as cores, o cheiro dos antigos dias. Tudo parece como naquela vez; é como afora da por...
Ai, Pressaga, tua volta sentiu como o… Pude guardar teus traços, lembrar… Pude tocar teus dedos, palpar tua… Em teu enleio sem par.
Fiz novos amigos, que ventura! Içei velas, embrenhei-me à bruma, Entranhei-me ao breu da selva escu… E atraquei-me-lhes no abrigo e na… Fiz novos amigos, quão amenos!