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Prazer

Eu te olho e me sinto bem,
eu sinto pertencer.
Você pode estar falando
do dia, do clima, da noite,
das coisas que gosta ou não,
de música, de poesía,
de morte, de alguém que morreu.
Pode estar falando da vida,
de dor,
de papéis a fazer,
de sonhos que mudaram
e dos seus pareceres.
Até quando fala
encostado na minha boca,
eu te olho
e me sinto tão bem,
completa e mergulhada
num lago de prazer.
Você dormindo, comendo,
caminhando, em silêncio,
tanto faz.
Você pode falar do que for
que eu te ouvindo ou não,
estou te olhando com desejo,
estou mergulhada em felicidade,
estou divagando no seu resplendor.
 
 
Gabriela Quenard Nemitz

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