No meu riso, meu riso tão só teu,
Não há quem, não há alguém que negue ouvir
O langor e o queixar de uma saudade,
De uma marca de amor votada a esculpir
Sob o manto dos meus olhos sempre a tua imagem.
Bimbalhando, bimbalhando no riso meu
Agridoce melodia uiva em clamor
Dos teus braços e abraços tão ternos,
No doce afã de ver uma outra vez em olhos teus a cor,
A morna cor que vem ninar o meu murcho entoar nos carinhos eviternos
Do riso teu.